Durante a I Guerra Mundial, o papel da farmácia foi crucial. Além de lhe caber o fornecimento de medicamentos, era ainda um agente sanitário público fundamental. A resposta dada neste campo, durante este conflito, foi muito importante, assentando, sobretudo, na terapia antimicrobiana, com avanços significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. Este Estojo de Farmácia tinha uma função preventiva e conteria materiais desinfetantes e curativos para substâncias tóxicas, como os gases de guerra, e outros produtos medicinais. Estojos como este dotaram o exército português em África (colónias) e na Europa, nomeadamente o Corpo Expedicionário Português (CEP), em França. Esta peça, reputada como muita rara, integra a Coleção de Militaria e Armamento do Museu de Angra do Heroísmo.
