História

Tutela: Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto
DIREÇÃO REGIONAL DA CULTURA
Diretor: Jorge Augusto Paulus Bruno

O Museu de Angra do Heroísmo é um museu geo-referenciado, onde os planos local, regional, nacional e mundial se cruzam e completam, pois a localização estratégica e a história inserem as ilhas dos Açores num contexto político global e, dentro deste, a ilha Terceira e a cidade de Angra com as suas centralidades.

Daí que o Museu de Angra do Heroísmo seja um museu de síntese, onde se procura reflectir, ao mesmo tempo, uma história com os seus factos e movimentos político-económicos marcados pelo domínio do Atlântico e uma cultura nas suas múltiplas formas e significados gerados e moldados por uma existência insular.

Historial

Criado oficialmente a 30 de Março de 1949, sob a égide da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, o Museu de Angra teve como primeiro director Manuel Coelho Baptista de Lima, que orientou os seus destinos ao longo de três décadas. Teve como primeiras instalações definitivas o Palácio Bettencourt, que partilhou com o Arquivo Distrital de Angra, entre 1951 e 1969, ano em que foi transferido para o actual edifício, o convento de S. Francisco.

Este edifício foi seriamente danificado pelo sismo de 1 de Janeiro de 1980, deixando-o em difíceis condições de segurança. Mantém-se ainda algumas salas do piso inferior abertas ao público até as obras de consolidação, restauro e adaptação serem iniciadas em 1991. A inauguração ocorre em Novembro de 1997, mas a reabertura total só se realiza em Setembro de 2000, com a finalização da exposição permanente.

Caracterização do Acervo

A principal característica do acervo do Museu de Angra é a diversidade. Nesta reside, em parte, a sua grande riqueza. São notáveis as suas colecções de história militar e de transportes dos séculos XVIII e XIX, que permitem compará-lo a outros museus portugueses; de pintura, de imaginária, de cerâmica e de mobiliário, que o colocam numa posição privilegiada entre outros museus regionais; e de etnografia que o tornam, naturalmente, representativo doutras formas da cultura terceirense.

E não deixa por isso de possuir grande número de exemplares de colecções menos reconhecidas mas não menos importantes, tais como colecções de instrumentos técnicos e científicos, de traje civil e religioso, de brinquedos e de instrumentos musicais.

Serviços:
Núcleo de Documentação edifício sede (acesso condicionado a estudantes e investigadores)
Loja
Cedência de instalações e equipamentos
Auditório/bar – capacidade: 100 pessoas | Claustro – capacidade: 500 pessoas
Tabela de preços: Portaria n.º 69/2004 de 12 de Agosto
Formulário: Despacho n.º 635/2004 de 17 de Agosto