10:00 - 17:30

Rua da Boa Nova, 9700-160 Angra do Heroísmo - abrir no mapa

Núcleo de História Militar… Image

Horário Verão: (1 de abril a 30 de setembro)
Terça-feira a domingo e feriados – 10h00 às 17h30 – encerra para visitas às 18h00
Horário Inverno: (1 de outubro a 31 de março)
Terça-feira a domingo e feriados – 09h30 às 17h00 – encerra para visitas às 17h30
Encerrado às segundas-feiras.


VISITAS À FORTALEZA DE SÃO JOÃO BAPTISTA
O Museu de Angra do Heroísmo dispõe do serviço de visitas guiadas à Fortaleza de S. João Baptista, um  monumento militar de grandes dimensões situado no Monte Brasil, construído durante o período do domínio Espanhol da Dinastia Filipina (1580-1640)  e que ocorrem mediante inscrição prévia.

de terças a domingo (incluindo feriados)
das 10h00 – 12h00 e das 14h30 – 16h30
Valor: €5,00

Ponto de partida: Núcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima.
Reservas através do email: [email protected] ou do telefone 295 218 383


O NHMMCBL, instalado no antigo Hospital Militar da Boa Nova, acolhe a Unidade de Gestão de Militaria e Armamento e a Unidade de Gestão de Uniformes do MAH, sendo o único museu português não integrado no Ministério da Defesa subordinado a esta temática.

Esta coleção é trazida ao público através de três exposições temáticas de longa duração, que, a par de uma explanação da evolução e funcionalidade das armas e de um convite à reflexão sobre as grandes questões éticas, morais e sociais inerentes aos conflitos bélicos, documentam a personalidade e vivências pessoais do patrono Manuel Coelho Baptista de Lima e a história do próprio edifício.

Exposições de Longa Duração

Os Homens, as Armas e a Guerra – Da flecha ao Drone

A exposição remete para a evolução das armas em articulação com a história da humanidade, organizando-se em cinco núcleos temáticos, dispostos de forma diacrónica, tornando possível a ilusão de uma viagem no tempo e no espaço, até aos campos de batalha e ao seu contexto envolvente. O seu acervo é composto por armas brancas e de fogo, esfragística, documentos gráficos e de belas artes, uniformes e peças de proteção do corpo, instrumentos musicais, peças de artilharia e material de apoio, transportes e logística.

Memória e Novidade: Manuel Coelho Baptista de Lima e o Património Açoriano

Esta exposição visa ilustrar o percurso do intelectual angrense Baptista de Lima (1920-1996), referenciando a sua intenção de construir um discurso identitário e uma memória açoriana, dissonantes do regionalismo etnográfico da primeira metade do século XX, e evidenciando o seu contributo para a utilização, no arquipélago, de novos modelos europeus de gestão e defesa patrimonial, que vão marcar a génese da ação pública regional nesta área.

Hospital Real da Boa Nova

Sob este título, reúnem-se as memórias de uso do edifício que terá sido, tanto quanto se conhece, um dos mais antigos hospitais militares do mundo.

Tendo a sua raiz primeira no hospital de campanha trazido por D. Álvaro de Bazan, aquando da conquista da Ilha Terceira, em 1583, o edifício filipino desenvolveu-se alinhado com a capela de Nossa Senhora da Boa Nova e crescendo, nos tempos de D. José I, com uma ampla enfermaria nova.
Os modos de ver a doença e a saúde, na sua relação com o sagrado e com as mezinhas e tratamentos arcaicos, bem como as memórias do que aconteceu neste edifício secular, são revisitados em painéis e peças, na antiga capela e sacristia anexa, recordando a assinatura da rendição espanhola, em 1642, após um memorável cerco de onze meses, mantido pela população e milícias da Ilha Terceira, com auxílio das de outras ilhas dos Açores; a pregação de António Vieira, em 1654; a figura do cronista maior da Terceira, Manuel Luís Maldonado (1644-1711), autor da Fenix Angrence e administrador do hospital, que aqui está sepultado; e a instalação, durante algum tempo, do prelo inglês com que foi inaugurada a imprensa nos Açores.