13.11.2021 - 20.02.2022

Sala Dacosta

Os desenhos exibidos foram, na sua maioria, criados entre abril de 2020 e agosto de 2021, em Lisboa, Nova Iorque, Gstaad e em Como, refletindo as ressonâncias da pandemia, que se traduziram, no dizer do autor, em “muitos surpreendentes traços, manchas, espaços, num constante entusiasmo desafiante”. A estes juntaram-se outros dois, realizados em Lisboa, que resultam da constatação de “serenidades e regressos a quotidianos ainda tímidos, a ambições de renovadas e esperançosas vidas, atividades, relações, companheirismos.” Estão propositadamente colocados no Museu de Angra do Heroísmo, tal e qual como Manoel Barbosa os pendurava, para observá-los para eventuais alterações ou sentindo-os concluídos. Com pregos, pregos que evocam o sofrimento a que se sujeitou a humanidade em 2020.