Sala do Capítulo, Sala Dacosta, 18 de junho e 13 de setembro
Numa organização do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com a Secretaria Regional da Educação e Cultura/Direção Regional da Cultura e o Museu de Angra do Heroísmo, esta exposição, de que é curador o crítico de arte José Luís Porfírio, retoma a mostra do centenário organizada pelo CAM em Lisboa, apresentando dois aspetos fundamentais do trabalho de António Dacosta: a Calma e a Inquietação.
Nas palavras do comissário, «a “Calma”, na Sala do Capítulo, é um espaço contemplativo, presença e memória do Sul e da Ilha relembrada, quer em Lisboa, quer em Paris, um Sul solar marítimo de mulheres, sereias e bichos vários, da água das fontes, do fogo sobre o mar, onde a mancha se transforma em paisagem e a memória é a presença de um monumento terceirense; a “Inquietação”, Sala Dacosta, é a Antítese da Calma (1940) que prefigura uma arte de grave interrogação sobre o desconcerto do mundo, onde a Festa (1942) é sinal de sacrifício sangrento em louvor de e onde o artista, no início da década de 40 e no fim de 80, coloca as grandes interrogações existenciais da vida, investigando sempre, com um olhar lúcido e sobre a sua própria morte».