Relógio de bolso

Já no início do século XVI se louvavam esses trabalhos de moda que até os mais cultos matemáticos admiravam e que, por se conseguirem pequenos, se podiam transportar. Eram os relógios que, com a miniaturização da mola espiral, a impulsionar-lhes o movimento, passavam a caber dentro de um bolso!
Os seus intrincados jogos de engrenagens, com mecanismos não isolados, uma vez que necessitavam de corda para funcionar, eram protegidos por caixas exteriores, à corrente às quais, muitas vezes, a somar às suas chaves, se apensavam sinetes para lacre ou amuletos.
As possibilidades económicas de cada um tornar-se-iam no único limite para a extravagância dos materiais e das técnicas empregues, numa apropriação individual do tempo. Este relógio integra a Unidade de Gestão de Ciência e Tecnologia do MAH.