O arado é uma das alfaias agrícolas mais emblemáticas da agricultura que foi praticada nestas ilhas ao longo de séculos.
O arado terceirense que presentemente se destaca é do tipo radial, um dos tipos mais arcaicos, pelo facto das suas três peças estruturais – o “dente”, a “rabiça” e o “temão” – partirem do mesmo vértice, definindo o equilíbrio necessário à sua função na lavra da terra e conferindo-lhe uma grande elegância formal. Integra a Unidade de Gestão de Etnografia do MAH, encontrando-se patente no primeiro momento da exposição de longa duração ‘Do Mar e da Terra… Uma História no Atlântico’, intitulado ‘Conhecimento das Ilhas do Atlântico’, em que se aborda a descoberta e povoamento dos Açores.
